Lacochadetumadre

Estou doente! Minha cabeça está explodindo, quase grito quando alguém me toca com a mão gelada (e não é medo do encosto), meus olhos doem e estou tossindo. Nem sei porque estou postando numa momento desse...

Procurando um site em especial no google me salta aos olhos a seguinte pérola "Está doente? Parabéns! A pior das notícias pode transformar-se na melhor experiência da sua vida". Fico me perguntando que tipo de experiência eles estão falando:

●Estou com uma vontade louca de matar o primeiro webdesigner que aparecer na minha frente que ainda não aprendeu que background de cor escura num site é a coisa mais desagradável que existe, ainda mais para alguém que não pode nem olhar rapidamente para o lado sem que uma onda de dor corra por toda a coluna.

●Nem queria comentar que estou me sentindo no corpo da Dercy Gonçalves. Com uma única diferença: de vez em quando acho que vou morrer. Pelo menos ela tomou vacina contra a gripe...

●Ah! Ainda tenho que fingir que estou bem, antes que alguém acuse minha dieta vegetariana de não fortalecer meu sistema imunológico.

●O pior de tudo isso é que vou ter que sair hoje de tarde. Maldita hora que eu preciso entregar um livro e um celular esquecido... [sai chutando o ar]

Tô fudido!

Pérolas domésticas

Ainda no clima do post anterior:

O computador aqui em casa é constantemente tema de brigas e discussões. Meus pais acham que eu e meus irmãos perdemos tempo demais na internet e nos acusam de nunca fazer nada de realmente produtivo por aqui.

Meu irmão é guitarrista e esse computador foi comprado especialmente para o uso nas suas composições musicais. Observando-o usar o PC esses dias, descobri uma estratégia maravilhosa:

Enquanto ele olha o Orkut, deixa uma janela aberta de um de seus programas de tablatura [ou partitura, nem sei a diferença]. Quando meu pai chega perto dele, ela miniminiza a página do orkut.
Experimentei um dia desses, sendo que com o Overmundo... o mal é que meu pai não conhece esse site e eu tinha que ficar fazendo comentários em voz alta pra mostrar a ele o que era que eu estava vendo...

A história do banheiro

Sinceramente acho que certas coisas só acontecem na minha casa. Aqui, ninguém fica doente apenas por estar doente, nem nada de ruim acontece apenas porque devia acontecer. Tem toda uma razão metafísica, transcedental, espiritual, etc.

A última novidade: uns dois dias atrás, a luz do banheiro queimou. Normal até aí, né?! Depois minha avó liga e proíbe algumas pessoas(as que estão doentes) de utilizar o banheiro principal da casa, porque temos um ocupante inconveniente nele. Um encosto, na linguagem universalistadoreinodeDEUS.

Muita gente sabe de meus hábitos noturnos, e por causa desse banheiro tenho passado por cada coisa... tenho evitado usá-lo, e quando uso deixo a porta aberta caso tenha que sair correndo. Sou medroso mesmo! Ontem, enquanto terminava de ler o livro O Diário de Anne Frank, aconteceu algo sinistro, vê só:

Minha mãe estava dormindo na sala esta noite por causa do calor. Eu estava lendo na cozinha. De repente escuto um gemido.

- MmmmMmm... HummMmmm...

Preciso dizer que fui no teto e voltei? Meu coração veio parar na boca! Os gemidos continuaram, no melhor estilo cemiterial.
Vim andando na direção de minha mãe, chamando por ela. Mãe sempre dá segurança nesses momentos. Então ela vira pra mim, com uma cara assustadora:

- MmmmMhummm... água.. - Eram os gemidos que eu tinha ouvido antes!
- O quê? - respondo eu todo assustado
- Filho, me traz um copo d'água...
- Tá... vou pegar...

Se ela tivesse pedido um charuto eu tinha evaporado de medo...

Lido° Assistido° Ouvido°

Como sempre escrevo sobre o que li ou assisti recentemente, não pude fazer diferente dessa vez.

O Diário de Anne Frank: não posso dizer muito sobre o livro. Já havia assistido o filme que conta a história completa, até a morte da Anne. Pra uma garotinha de 13 anos ela escreve muito bem. Bem até demais, e achei isso estranho no início.
Na minha opinião, o diário só se torna importante mesmo apartir dos escritos de janeiro de 1944. Me deu um enorme impaciência de ler todas aquelas chateações de criança mimada das datas anteriores, mas o livro não deixa de ser interessante.
Só não entendi muito a importância desse livro, historicamente falando. Já li outros livros com histórias reais sobre o holocausto muito mais chocantes e que dão melhor idéia do que realmente aconteceu nesse triste período.

Björk: nunca falo muito sobre os CDs que escuto, até porque só iria dar tempo de falar sobre isso. Mas não resisti: A Björk é incrível! Só deveria sair dia 07 de maio, mas internet é uma coisa maravilhosa:
Já faz uns dois dias que estou ouvindo compulsivamente o Volta, mais um incrível trabalho dela. Claro que, como toda nova música dela que escutamos, necessita-se de um tempo para "digestão", e tem algumas músicas que chego mesmo a estranhar nesse álbum. Achei que ia me decepcionar, já que o produtor desse trabalho é o mesmo desses astros POPs como Justin Timberlake e Nelly Furtado. Aconteceu justamente o contrário!
E ainda tem gente que odeia essa mulher... não entendo porquê...


Nana: live action baseado no mangá e anime de mesmo nome. Fala de amor, sonhos e traições: duas garotas, que estão indo para Tóquio, e se conhecem no trem durante a viagem. Descobrem que ambas se chamam Nana e, por mais coincidência ainda, acabam tendo que dividir o mesmo apartamento. Surge aí uma belíssima amizade.

[texto em português sobre o filme]
[Site do 2° filme - que estou louco pra assistir!]

Já assisti tantas novelas e filmes japoneses que reconheço os atores facilmente. Nesse, o ator que interpreta "L" no live action de Death Note, também aparece. [Vê na foto!]

Cadê a fogueira?

Hoje no jornal mais uma reportagem sobre o Papa: finalmente uma que não mostre alguma beata falando como o Papa é iluminado, representante da divindade na Terra, e aquele papo todo meio Egito Antigo.

O Grupo Gay da Bahia vai queimar fotos do Papa no dia da chegada dele. Isso mesmo! E meus pais ficaram chocados! Eu declarei logo meu apoio!
Acredito que ninguém, com o mínimo de bom senso, deveria estar feliz com essa visita. Logo desse Papa, líder da Congregação para a Doutrina da Fé, o novo nome da santíssima Santa Inquisição.

É... a Inquisição não acabou...

A alegria acaba. O amor acaba. Todo sofrimento um dia acaba (a dupla Sandy & Júnior terminou, tá vendo?!). Mas, há coisas que parecem que nunca vão chegar ao fim, e a hipocrisia da Igreja é uma delas...

Não gosto da Igreja Católica mesmo... acredito que o mundo teria sido melhor sem ela.

[...e fico me perguntando de que Papa é essa foto...]

O perigo da sonda...

Só quem tem um conhecido, no meu caso uma irmã, que passa horas na internet lendo sobre OVNIs e vendo fotos de um suposto cadáver de fada pode entender o significado disso tudo:

Acharam o 1° planeta com possibilidade de ter algo vivo fora do Sistema Solar. O planeta é bem diferente da Terra em tamanho e distância à estrela de seu sistema, chamada Gliese 581, mas tem temperaturas parecidas com as daqui e possivelmente água em estado líquido.

A busca por vida extraterrestre passará por esse planeta daqui a alguns anos.
[Espero que se encontrarem vida por lá, que seja mais inteligente que a vida inteligente de nosso planeta]

Claro que pra algumas pessoas já é fato a existência de ETs. Só falta agora um contato mais formal! Já eu tenho um tremendo medo de ser abduzido e dos experimentos com sonda anal... gostaria mesmo de ver uma fada... e David Bowie de perto...

Ah! Até imagino a minha irmã com óculos fundo de garrafa, descabelada, usando roupas no melhor estilo decadente cigana e com um cartaz escrito ME LEVE COM VOCÊS no alto de um prédio. E sabe o que é pior? Consigo me ver do lado dela com um cartaz TAMBÉM QUERO IR. MAS SEM SONDA ANAL, OK?!


[click e veja fotos do suposto cadáver de fada]
[mais sobre esse novo planeta]

Pobre Seung-Hui Cho...

"Sua Mercedes não era o bastante. Suas jóias de ouro não eram o bastante, seus esnobes. Sua vodka e seu conhaque não eram o bastante. Todas suas festas não eram o bastante. Essas coisas não foram suficientes para preencher suas necessidades hedonistas. Vocês tinham tudo.

Vocês tinham cem milhões de chances e meios de evitar esse dia. Mas vocês decidiram cuspir meu sangue. Vocês me encurralaram num canto e me deram apenas uma opção. A decisão foi de vocês. Agora vocês tem meu sangue em suas mãos, que nunca será limpo."

Palavras de Seung-Hui Cho

Antes de tudo deixo claro que não sou a favor de nenhum tipo de violência. Mas admito que o Seung-Hui Cho fez um belo trabalho. Cho foi o estudante que deixou 23 pessoas feridas, matou 32 e depois se suicidou no campus da Universidade Virginia Tech no EUA.

Assisto 2 telejornais desses que passam de noite e tenho acompanhado o caso. Nas primeiras notícias todos ficamos chocados. As pessoas que morreram eram jovens, de futuro promissor e nem sabiam porque estavam sendo assassinadas. Várias reportagens sobre o comércio de armas no EUA: a mesma história que todos que assistimos Tiros em Columbine sabemos.

Depois de um tempo as notícias se concentraram nas fitas de vídeo e fotos que o estudante coreano mandou para a TV local. E muita gente reclamou da exibição delas na TV: significava a última vitória de Cho. E agora todos querem saber o motivo, o porquê desse monstro ter feito isso.

Seung-Hui Cho era um garoto tímido, imigrante coreano e sem amigos. Tinha medo de falar em público, nunca abria a boca e ignorava tentativas de conversa e aproximação. E sabe porquê? Crianças são cruéis. Adolescentes são monstros! Um garoto como Cho era prato cheio para aquele bando de pessoas malditas que são apreciadores do bullying.

"Uma vez em uma aula de inglês, a professora pediu aos estudantes que lessem em voz alta e, quando foi a vez de Cho, ele apenas olhou para baixo em silêncio. Finalmente, após a professora ameaçá-lo de reprovação, Cho começou a ler com uma voz estranha, profunda e que soava como se ele tivesse alguma coisa na boca."

"Assim que ele começou a ler, a classe toda riu e apontou pra ele, dizendo ´volte pra China´", lembra um colega de colégio, explicando uma das situações constrangedoras pela qual o garoto passou.

Eu não tenho a menor dúvida de quais eram os motivos desse garoto. Eu o entendo. Acho que antes de nos perguntarmos a razão dessa atitude dele e julgá-lo, devemos nos perguntar porque as outras pessoas são tão malvadas e insensíveis. O que Cho fez foi apenas dar uma resposta a todo o sofrimento que o fizeram passar. "Ele deveria ter sido mais forte" disse minha mãe, sem querer entender que há coisas que destroem as pessoas de maneira irreparável.

E sabe qual é o verdadeiro medo acerca da exibição dos vídeos na TV? Quem bate sempre esquece, mas quem apanha... É o medo do troco!

Eu até tento...

...e ninguém pode dizer o contrário.

Tentei assistir 300, o filme baseado na HQ de Frank Miller, que tem Rodrigo Santoro e mais um monte de macho sarado e gente deformada. Assisti. Primeiro uma metade, no outro dia a outra. Acho legal essa onda de filmes baseada em quadrinhos. Aguardo até com um pouco de ansiedade o filme baseado numa história de Neil Gaiman.

Tentei até gostar de 300. Todo mundo falando tão bem... nem gosto de ser do contra. Mas não dá! Desisto!
Um fato histórico reduzido a um monte de cabeças decepadas e braços voando em slow motion. Os diálogos dão vergonha de tão bestas e o tratamento dado a imagem funcionou muito bem em Sin City, mas nesse não. É apenas um filme sem roteiro e cheio de clichês, que abusa demais da violência e apelo sexual.

Tanta gente no meu msn recomendando o filme. Tentei até não postar nada sobre esse filme aqui, mas outra alma desprovida de bom censo me recomendou o filme. Aê acaba com a paciência de qualquer um, né?!

Sobre Rodrigo Santoro... o que dizer? Li isso na revista Bravo!, retirado do site CinemaScópio, e resume bem a idéia:

Santoro como o egolouco Xerxes é apresentado com a aparência de um gigantesco mestre sala adaptado para a grande parada gay que deve existir no inferno, todo ano. Com piercings.

Bem... eu até gostei dos piercings...

Qual o seu nome Glam Rock?

Já faz tanto tempo que assisti Hedwig and the Angry Inch, do mesmo diretor de Shortbus, que perdi o tesão de fazer um post sobre ele.
Falando pouco sobre o filme: é um musical, é glam, é poético e engraçado, as músicas são o mais puro rock and roll, é um dos melhores filmes que já vi e quero uma tatuagem igual a do Hedwig.

[click aqui e
leia um ótimo texto sobre o filme]

Mas o que tem esse filme com o título do post?

Vá no Site Oficial do filme [clickando aqui]. Click em "Wig Out" e depois em "Your Rock Name". Escreva seu nome lá e pronto! Agora você já pode montar uma banda glam, com codinomes e tudo mais que tem direito: maquiagem, roupas estranhas etc.

O meu é Midnight Love. Não é lindo? Meu nome de guerra agora! Me diz o seu pra gente se comunicar usando-os, tá?!

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●Um trecho do filme com legendas°
°música tema do filme "The Origin of Love"●

Se eu tivesse sonhado antes...

Há uma história que eu daria a minha vida pra ter escrito. Ah! Se eu tivesse sonhado antes com o Reino dos Sonhos e com todos os Perpétuos...

Sandman é minha HQ favorita!

Li ontem Sandman - Os Caçadores de Sonhos. O texto, apresentado em prosa, o que é bem inusitado, é uma adaptação feita por Neil Gaiman de uma fábula japonesa chamada A Raposa, o Monge e o Mikado dos Sonhos, que foi escolhida por causa das inúmeras semelhanças com a história de Sandman.
As ilustrações são do artista japonês Yoshitaka Amano, e são de uma suavidade incrível! Nem sei quanto tempo eu levei para admirar cada uma com cuidado.

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Um monge vivia sozinho junto a um templo na encosta de uma montanha. Era um templo pequeno, o monge era jovem e a montanha não era a mais bela nem a mais impressionante do Japão.

O monge cuidava do templo e tudo transcorria em paz e quietude, até o dia em que uma raposa e um texugo passaram pelo lugar e o viram capinando o pequeno canteiro de inhames, dos quais se alimentava na maior parte do ano.

Quem conseguir afastar aquele homem do templo fará do lugar a sua casa. Já faz muitos anos que peregrinos e viajantes não vêm até aqui. Será um lugar muito melhor para morar do que a toca de uma raposa ou de um texugo".

A raposa sorriu com seus dentes afiados e piscou seus olhos verdes, balançou a cauda e olhou colina abaixo para o templo e o monge. Então, voltou-se para o texugo e disse: "Muito bem. Eu aposto".

"Vamos um de cada vez", disse o texugo. "Eu irei primeiro".

Abaixo da colina, em seu jardim, o monge cuidava dos inhames. Ele se ajoelhou e tirou as ervas daninhas das cebolas selvagens, dos pés de gengibre e do pequeno canteiro de ervas. Então, limpou o barro das mãos e dos joelhos, e foi para seu quarto, atrás do templo, preparar-se para as preces da noite.

Naquela noite, a lua estava cheia, enorme e prateada, e o céu da cor de uma ameixa madura. O monge ouviu um grande tumulto do lado de fora de sua porta.

Havia cinco homens no pátio, ricamente vestidos e montados em cinco grandes cavalos. Eram cinco homens rudes. Seu líder segurava uma grande espada curva.

"Quem serve neste templo?", perguntou o líder com voz de trovão. "Que ele se mostre!"

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°°mais uma das ilustrações do livro°°

In-and-out

[Hoje estou sem paciência, então vou escrever pouco. Aí você pergunta: e porquê está postando então? E eu respondo: O blog é meu ou é seu? Quer levar uns "toltchocks"?]

Já assisti o filme umas 5 vezes. Esses dias pude ler o livro. Laranja Mecânica é incrível! [ou "horrorshow", pra combinar mais]
Considerações pessoais sobre o livro:

● Enquanto lia, eu me sentia tomando um Moloko no Korova Milk Bar ao lado do Alex, um grande droogie, vocês sabem né?!

● Vocês também se sentiram chateados algumas horas por estarem apoiando o Alex?

● Mas também não dá pra ficar do lado do Estado e toda aquela história de Técnica Ludovico...

● ... nem do lado daquela sociedade hipócrita tão violenta quanto o pobre Alex...

● Olha o que eu achei na net:

Moloko com Vellocet:

leite
leite condensado
gelo
rum
efedrina
anfetamina

Experimentem com parcimônia, queridos droogies!

● Moloko = leite/ Vellocet = substância ilícita citada no livro/ Droogie = amigo
[pequeno glosário das gírias nadsat pros desavisados]

● Não é o máximo essa linguagem nadsat? Dá vontade de falar essas gírias toda hora...

● Vocês sabiam que até David Bowie já usou uma gíria nadsat numa música dele? Foi em Suffragette City.

● O último capítulo, que não foi publicado na 1° edição americana e nem utilizado no roteiro do filme, me deixou realmente pensativo.
[spoiler] Sempre penso que vai chegar uma hora que não deve haver mais espaço pra coisas de adolescente... será que a minha já está chegando? Vou ter que cortar o cabelo, não usar botas, não falar gírias, usar roupas coloridas... [/spoiler]

● Eu também nem quis comparar o filme com o livro. O filme é uma obra de arte também.

●Alguém afim de me dar o toy do Alex, lançado esses dias pelo Hammond1000? Vê a foto!
[ainda estou juntando dinheiro pra comprar o de Bowie... tô passando fome...]

[Acabei escrevendo demais...]

É meu bem... fudeu!

Eu sempre quis fazer parte do Greenpeace. Mas não quero só dar dinheiro [estou pobre]: eu quero me jogar no mar gelado, jogar tinta em casaco de pele, andar pelado em protesto, ou coisas desse tipo...

Por enquanto sou só o garoto de testes deles nos experimentos sobre os efeitos das mudanças climáticas. Olha eu ali na foto, morto-morto depois de ter passado por uma enchente, um furacão e uma seca miserável!!

Click na imagem e se foda também por causa do aquecimento global.

E dever de casa: reflita como mudar seus hábitos para ajudar nosso planeta, ok?!

Time

Não é todo dia que podemos ir no cinema e assitir a um filme coreano. Quando um filme asiático é exibido em circuito comercial ou ele é de terror ou de kung-fu.
Com esse pensamento fiquei todo entusiasmado pra assitir Time, drama do prestigiado diretor Kim Ki Duk. Nunca tinha assistido nenhum filme dele, mas já havia lido bastante sobre o "Primavera, verão, outono, inverno... primavera", um de seus filmes mais elogiados.

Time conta a história de um casal que está passando por uma crise no relacionamento, que já dura 2 anos. Ciumenta ao extremo, See-hee, teme que ele, Ji-woo, se canse do rosto dela e a troque por outra. Apesar de Ji-woo não aparentar dúvidas sobre seus sentimentos, ela decide passar por uma série de cirurgias plásticas e mudar totalmente sua aparência.
Após seis meses sem dar nenhuma notícia, ela volta e inicia um relacionamento com ele, sem revelar sua identidade verdadeira. Seh-hee, como ela se chama agora, se dá conta de que Ji-woo nunca esqueceu a See-hee, e descobre que seu plano não deu tão certo como esperava.

O filme é melodramático e até bem humorado, ainda mais por causa das situações constrangedoras e "surreais" que os personagens encaram. Quando saí do cinema não sabia bem o que dizer do filme. Como sugeriu minha irmã: Não vou dizer que foi ruim. Mas também não foi tão bom assim.

Cinema tem meio uma questão de identificação. Talvez eu gostasse mais se eu tivesse 40 anos e uma casamento de no mínimo dez. Mais ainda se eu fosse mulher.
Mas, mesmo assim, o filme traz boas reflexões acerca da obsessão pela "beleza", o fato das pessoas se cansarem das outras com o passar do tempo, monogamia e sobre a que ponto pode chegar uma pessoa com medo de ser rejeitada.


Há uma contextualização a ser feita também: dados recentes indicam que 50% das mulheres coreanas entre 18 e 30 anos já fizeram uma cirurgia plástica. Aqui no Brasil é uma média de 500 mil operações plásticas por ano crescendo em progressão geométrica, e só perdemos no ranking para o EUA, o líder em número de cirurgias desse tipo.
Assustador não?!

De qualquer forma foi bom assistir esse filme. Não deve ser com certeza o melhor trabalho do diretor, mas não desanimei pra ver os outros.
Sem falar que o a língua coreana já é velha conhecida minha. Assisto uma novela coreana chamada Full House, e sempre digo que nem o nome dos personagens é pronunciável: você lê o nome na legenda e não consegue identificar quando foi que disseram. Mas isso já é outra história...

xxx

Veio correndo pra casa. Queria vê-la, usá-la. No ônibus, teve que usar a pasta na frente da calça pra esconder o volume.

Quando chegou tomou um banho rápido e sentou-se ao seu lado no sofá.

Masturbou-se olhando-a por um tempo. Primeiro meteu na boca. Depois usou seus outros buracos.

Gozou!

Ficou satisfeito.

Desinflou-a.

Guardou na caixa.

Zombie Walk Salvador

●Zumbis●

●Roubaram meu dedo●

●Costuraram minha boca●

●Não me deram carona - falta um dedo●

[mais fotos da Zombie Walk Salvador: ●Parte 1 ●Parte 2 ●Parte 3 ●Parte 4]
[comunidade no orkut]

sem título [2]

- Você conseguiu o que pedi?
- Sim...
- Quanto é?
- 200
- 200?? Eu não tenho esse dinheiro... vamos fazer assim... te dou 120 e uma chupada, ok?! - já foi ajoelhando e abrindo a calça do cara, antes que ele recusasse. Ele gemeu. Aceitou o acordo.

Ela pegou a arma. Uma velha arma. Talvez da Segunda Guerra Mundial, pensou. Ou talvez tenha sido tão barata porquê alguém queria livrar-se dela a qualquer custo. Se arrependeu de não ter reclamado do preço, poderia ter economizado seu batom.

---

Ele ia andando pela rua despreocupado. Já era noite e ele adorava isso. Havia poucas pessoas na rua e um certo perigo no ar. Morava numa parte marginal da cidade, porém tranquila. Tinha saído pra comprar cigarros. Enquanto acendia o primeiro cigarro da carteira, lembrava que sempre diziam pra ele que Carlton era cigarro de puta. Achava isso engraçado.

- Tem um cigarro? - perguntou ela encostada num muro.
- Ah! Sim! - disse ele meio assutado. Não esperava encontrar ninguém aquela hora na rua, ainda mais uma menina tão gostosa quanto aquela. Ficou de pau duro. Disfarçou.
- Valeu... - falou já acendendo o cigarro.
- É... que fazes sozinha na rua uma hora dessas? - ele queria saber se ela era prostituta... se não, melhor ainda... quem sabe comia ela sem gastar nada!
- Esperando... - soltou a fumaça.
- Esperando o quê?
- Alguma coisa acontecer.
- Posso ajudar em alguma coisa?
- Já ajudou... valeu pelo cigarro. - virou o rosto. Ela não queria parecer interessada na conversa.
- É... vou indo... boa noite então... - ele começou a caminhar um pouco decepcionado. Decidiu ir comer sua namorada de manhã cedo, antes que ela saísse pro trabalho. Achou engraçado a forma como pensava em sexo. Era só sexo. Pra ele sempre foi. Nunca amou. Sabia só o que era uma boa putaria. Sua namorada o amava. Bastava.

Ouviu uns passos atrás dele.Se virou. Era ela!
- Ei! Me paga um café? - perguntou ela esperando um "não".
- Pode ser... mas não há nenhum lugar aberto agora...
- É... devia ter imaginado... não moro por aqui, não conheço essa parte da cidade...
- Moro perto... quer ir à minha casa? - perguntou ele esperando um "não".
- Tá... tudo bem.

Ele sorriu.

---

Andaram o caminho todo em silêncio. Quando chegaram ao pequeno e desarrumado apartamento ele apressou-se pra fazer o café. Ela pediu pra usar o banheiro, e já ia tirando o casaco que usava.

Sentaram-se um de frente pro outro na pequena mesa de jantar.
- O que realmente fazias encostada naquele muro?
- Um cara me deixou ali.
- Seu namorado?
- Não tenho namorado...
- ... - ele sorriu.

- E você? Porquê sozinho numa noite dessa?
- Fui comprar cigarros.
- Ah! me dá outro cigarro?

Ele colocou a carteira de cigarros em cima da mesa e pegou um pra ele também. Fumavam e tomavam café.

- Tem namorada? - perguntou enquanto apontava para uma foto na estante.
- Tenho sim - respondeu meio envergonhado. Tinha esquecido de esconder o porta-retratos com sua foto e da namorada.
- Você a ama?
- Porquê a pergunta? - ele desviou o olhar.
- Nada... curiosidade...
...
- Às vezes a amo. Na verdade não.
- Engraçado isso - ela sorriu. Ele também. - Eu amo um cara. Ele que me deixou naquela rua.
- Vocês terminaram?
- Já disse que não tenho namorado. É um cliente.
- Cliente?
- Sim...
- Você é uma prostituta?
- Sim... e não precisa fazer cara de surpreso. Sei que pensou isso quando me viu. Ficou até de pau duro. - ela sorriu. Ele ficou vermelho.
- Desculpe pelo pau duro. Faz um tempo que não vejo minha namorada.
- Tudo bem. Um pau duro é como um elogio pra mim...
- Mas, você ama um cliente?
- Já faz um tempo que ele sai comigo. Conversa, conta os problemas que tem com a esposa. Se preocupa comigo na hora que transamos. Faz com carinho... faz parecer que me ama... - acendeu outro cigarro.
- Você se apaixonou? Achei que era uma regra das prostitutas nunca se apaixonar... Você é fã da Julia Roberts por acaso?
- Hããã?!!
- Esquece...

Sorriram.

- Eu disse a ele que o amava uns três meses atrás e ele me bateu muito. E nunca mais me procurou.
- E como vocês se encontraram hoje?
- Eu sabia que ele voltaria...sou muito boa no que faço. Tem gente que não sabe fazer muitas coisas e eu não sou boa em muitas coisas. Sei só dar uma foda bem dada. Vivo assim... sustento minha mãe.
- O que sua mãe pensa de você?
- Não me importo com o que aquela velha pensa. Sustento ela. Enquanto eu comprar os remédios dela, ela não vai reclamar.
- Sei...
- Eu ia matá-lo hoje!
- O quê?
- Eu tinha esperança de um dia ele ficar comigo. Sou idiota! Comprei uma arma um tempo atrás pra me proteger de clientes que não cumprem acordos. Ás vezes os ameaço e levo uma grana a mais. È engraçado vê-los tão viris durante a foda e logo depois que tiro a arma da bolsa, chorarem como uma criancinha. Depois que desço do carro eles me chamam de vadia, de puta, de vagabunda. Não era o que eles queriam?
- Você ia matá-lo de verdade?
- Sim.
- Porquê?
- Porquê sim... você tem alguma coisa pra comer?
- Acho que sim... tem queijo na geladeira.

Ela levanta e serve-se de pão, queijo e um pouco mais de café. Ele também enche sua xícara.

- Você não disse porquê ia matá-lo.
- Na verdade nem sei porque estou contando essas coisas pra você. Nem lhe conheço...
- Talvez precisasse de alguém pra conversar.
- Não acredito nisso. "Precisar de alguém pra conversar" é o tipo de coisa que se lê em livros de auto-ajuda. Não preciso de ninguém.
- Penso isso também quando não tenho ninguém pra conversar. Nunca tenho ninguém pra conversar.
- Você tem sua namorada, não?!
- Não converso com ela. Não gosto de fazer as pessoas acreditarem que me conhecem. Porquê não o matou hoje?

Ela não respondeu. Ele levanta pra usar o banheiro.

- Belo pau!
- Hã?! - o costume o impediu de fechar a porta. Envergonhado, terminou rápido de mijar. Ela dá uma sonora risada.
- Esqueci de fechar a porta...
- Tudo bem, já estou acostumada com isso. Não precisa ficar envergonhado.
- Não estou mais - riram bastante disso.

---

- Como é estar com uma pessoa e não amá-la? - perguntou ela minutos mais tarde.
- Você deve entender isso melhor que eu...
- Tem razão... Isso não é irônico? Duas pessoas se encontrarem numa noite: uma que nunca amou, e é amado, e uma que ama muito um cara, e não é amada por ninguém.

Ele fica calado um tempo.

- Tá afim de deitar?
- Sim...
- Se importa de dividir minha cama comigo?
- Não... posso tomar um banho antes?
- Sim
- Me empresta umas roupas?
- Pega ali naquela gaveta - disse ele apontando pra uma pequena cômoda. O apartamento era pequeno, dava pra vê-lo todo da mesa de jantar.

Enquanto ela tomava banho, ele pegou a bolsa dela. Olhou a arma. Era velha. Talvez muito usada já. Pensou que ela podia matá-lo se quisesse. Mas não ficou preocupado com a possibilidade.

---

Quando ela saiu do banheiro, ele já estava deitado esperando-a. Ela estava vestida com uma cueca e uma desbotada camiseta de David Bowie dele. Ele apenas de short e meias.

- Você usa meias pra dormir? - ela riu alto
- Sinto frio nos pés... você me faz parecer tão patético.
- Fico feliz pelas meias. Não parece que você quer me comer.

Ele não responde. Ela deita do seu lado e ambos ficam alguns minutos olhando o teto.

- Porquê você é tão direta quando fala de sexo? Você sempre usa esse vocabulário?
- Sim. Comecei a falar assim depois que perdi a virgindade.
- Como foi?
- Foi no banco de trás de um carro com meu primeiro namorado. Gostava muito dele e estava feliz de perder o cabaço com um cara que gostava. Havia sonhado várias vezes com esse momento que acreditava mágico. Sonhava que quando atingirmos o orgasmo juntos, ele diria que me amava, e eu seria a mulher mais feliz do mundo!
- Aconteceu assim?
- Um pouco diferente: quando ele gozou, disse "que buceta gostosa", fungou um pouco no meu pescoço, tirou o pau e mandou eu me vestir porquê precisava ir logo pra casa. Fiquei lá, paralizada, sem "eu amo você" e muito menos um orgasmo. - ambos riram
- A minha foi parecida com a sua. Ninguém disse "eu te amo", gozei logo. A menina ficou chateada comigo, mandou eu me fudêr.
- Eu deveria ter feito isso também.

Cada uma acendeu um cigarro.

- Me ajuda a matar o cara?
- Nem sei porque você quer matá-lo.
- Quem vai matar sou eu. Só quero ajuda na hora da fuga, e pra me livrar da arma.
- Talvez... nunca matei ninguém.
- Nem eu... Nunca é tarde. - riram. Ficaram um tempo calados. Terminaram de fumar seus cigarros.

- Qual seu nome? - Perguntou ele depois de alguns minutos de silêncio.

Ela ficou calada. Talvez já tivesse dormido. Ele virou-se e dormiu também.

Não fizeram sexo aquela noite.

Orkut safadenho!

al•BE•r•TO diz:
vê aí

al•BE•r•TO diz:
redimensionei, mas dá pra ler direitinho

d-_-b---- YSA ---- d-_-b diz:
AHUAHUAUAHAHUHAHUAUHUAHUAUHAUHUAHUAHU

d-_-b---- YSA ---- d-_-b diz:
HAUAHUHAUAHUHAUAAHUAHUAHAUHAUHAUUAHUA

d-_-b---- YSA ---- d-_-b diz:
AHUHAUHAUHUHAUAUHAUHAHA

d-_-b---- YSA ---- d-_-b diz:
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

al•BE•r•TO diz:
o orkut me ama

d-_-b---- YSA ---- d-_-b diz:
hagavdayuwvwuvfwqfwe

d-_-b---- YSA ---- d-_-b diz:
q MEEEEEEEEEEEERDAAAAAAAAAAAAAAAA

d-_-b---- YSA ---- d-_-b diz:
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

al•BE•r•TO diz:
quer dar pra mim... num eh legal?

al•BE•r•TO diz:
safadenho!

d-_-b---- YSA ---- d-_-b diz:
NAUM ACREDITOQ VC RECEBEU ISSO!!!!!!!!!!

d-_-b---- YSA ---- d-_-b diz:
ahuahuhuahuahuauahuahuahua

al•BE•r•TO diz:
hoje mesmo

d-_-b---- YSA ---- d-_-b diz:
caramba....

d-_-b---- YSA ---- d-_-b diz:
oq é q vc tem heim!?

d-_-b---- YSA ---- d-_-b diz:
cruzes!!!

d-_-b---- YSA ---- d-_-b diz:
ahuahuahahuahuau


[Dei uma reduzida nos nicks do msn... eta povo desesperado por nick kilométrico...]

[Clica que a imagem amplia]

E seu voto é?

O Papa Bento XVI chega ao Brasil em maio, e vai ter o desgosto de ter seu "show" aberto por Sandy e Júnior. O Brasil todo vai pro inferno desse jeito...

Resolvi então fazer uma lista de melhores opções para abertura desse mega espetáculo:

••Montage

Eu só queria ver a cara do papa quando Daniel Peixoto tira-se a roupa, só ficando de sunga e botas, virando a bundinha pro papa e gritando:

- JÁ DEI TUDO! JÁ DEI TUDO! JÁ DEI TUDO!

••As Mercenárias

"O homem se revolta em suas condições,
luta pra poder sobreviver.
daí encontra com Jesus,
e só por estar vivo vai agradecer.
Vai se foder!

Salve! Salve!
A Santa Igreja!"

Não ia ser o máximo quando elas cantassem Santa Igreja?

••Textículos de Mary

Eu sei que a banda já acabou, mas eles podiam abrir uma excessão para Vossa Santidade, né?!

••Tati Quebra-Barraco

Precisa fazer algum comentário?

---

O resultado dessa votação vai ser enviada como sugestão à Santa Igreja. Claro que Sandy e Júnior vão ficar decepcionados afinal, foram meses de ensaio pra fazer alguma coisa que preste.

Mas a voz do povo é a voz de Deus!

O Pequeno Príncipe

VI

Assim eu comecei a compreender, pouco a pouco, meu pequeno principezinho, a tua vidinha melancólica. Muito tempo não tiveste outra distração que a doçura do pôr-do-sol. Aprendi esse novo detalhe quando me disseste, na manhã do quarto dia:

- Gosto muito de pôr-do-sol. Vamos ver um...

- Mas é preciso esperar...

- Esperar o quê?

- Que o sol se ponha.

Tu fizeste um ar de surpresa, e, logo depois, riste de ti mesmo. Disseste-me:

- Eu imagino sempre estar em casa!

De fato. Quando é meio dia nos Estados Unidos, o sol, todo mundo sabe, está se deitando na França. Bastaria ir à França num minuto para assistir ao pôr-do-sol. Infelizmente, a França é longe demais. Mas no teu pequeno planeta, bastava apenas recuar um pouco a cadeira. E contemplavas o crepúsculo todas as vezes que desejavas...

- Um dia eu vi o sol se pôr quarenta e três vezes!

E um pouco mais tarde acrescentaste:

- Quando a gente está triste demais, gosta do pôr-do-sol...

- Estavas tão triste assim no dia dos quarenta e três?

Mas o principezinho não respondeu.

Trecho de O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exupéry

[Leia o livro aqui]

Queimando ao Vento

Assisti sexta-feira (06/04) Queimando ao Vento na Mostra Internacional de Cinema na Cultura [todas as sextas, às 22:40hrs].

Minha irmã jurava que eu já tinha assistido. Mas, como eu poderia esquecer esse filme? De uma beleza tão sutil e melancólica...

Conta a vida de Tobias, desde sua infância à sua tediosa rotina de imigrante empregado numa fábrica de relógios. Filho de uma prostituta, foge para a Suiça, onde muda de nome, logo após ter tentado matar seu professor e pai, que não assumia a paternidade.
Sua única motivação pra continuar a viver é um dia encontrar Line, colega de escola, que ele traz na mente como a mulher perfeita. Por uma coincidência do destino, ela passa a trabalhar na mesma fábrica que ele e, mesmo sabendo que ela é casada e tem uma filha, além de ser sua meia irmã (são filhos do mesmo pai), ele acredita na possiblidade de tê-la ao seu lado, e assim Tobias encara um retorno à sua verdadeira identidade, que ele havia deixado a muito tempo em algum lugar do leste da Europa.


O filme é uma adaptação do livro "Ontem" de Agota Kristof, escritora nascida na Hungria em 1935, foi para a Suiça em 1956, onde trabalhou como operária numa fábrica, como muitos imigrantes mostrados no filme. Já teve 4 livros traduzidos e lançados aqui no Brasil.

...vou pra Bienal do Livro só pra procurar livros dela...

Feliz Páscoa!

Nem gosto de páscoa e nem de feriados religiosos/comerciais. Também não gosto muito de chocolate, mas meu pai comprou um ovo de páscoa aqui pra casa. Era dos Power Rangers - Mystic Force.
[Acredito eu que Mystic Force deve ser uma dessas inúmeras versões de Power Rangers pra arrancar mais dinheiro do bolso dos pais]

No ovo vinha um brinde, como todo ovo de páscoa com o mínimo de dignidade. Era uma arma inflável. Uma espada! Parecida com essa da foto, sendo que inflável...

Passei o dia domingo inteiro ameaçando as pessoas com a minha espada e gritando PELOS PODERES DE GRAYSKULL!! [mesmo sabendo que a espada era dos Power Rangers...]

Êêê domingo divertido! Eu adorava Power Rangers, mas só a 1° versão...

Síndrome pós-RBD

Quem me conhece sabe de meu gosto excêntrico pra música. Escuto rock japonês, experimental, maracatu gringo, rap em alemão, os clássicos do rock e o que mais existir de diferente no mundo da música, e um dos meus passa-tempos favoritos é conhecer bandas novas.

Assim, acabei ganhando um novo hábito esses dias, que é ficar trocando idéia com os usuários do SoulSeek. A maioria que frequenta as salas de bate-papo de lá é do Brasil mesmo, mas eu tenho a sorte de falar sempre com chilenos ou mexicanos. Como meu inglês é do tipo the book on the table e o meu espanhol do tipo la cocha de tu madre, dá pra ter uma idéia de como é a conversa: tem inglês, espanhol e português numa mesma frase.

Meu contato com o espanhol sempre foi o mais limitado [e apesar de parecer, não é tão fácil assim hablar español]. A mais ou menos um ano conheci uma banda argentina chamada Miranda! [com a ! mesmo]. A banda faz um electropop com letrinhas melodramáticas e shows bem performáticos com coreografias improvisadas e figurino inusitado. Os clipes são divertidíssimos, cheios de caras e bocas quase mexicanas!
Foi a primeira banda desse idioma que parei pra ouvir [tirando a música que abria a novela A Usurpadora que até hoje procuro e não acho pra baixar].

Depois do sucesso de Rebelde criei uma repulsa tremenda ao espanhol. Ainda tento me recuperar dessa Síndrome pós-RBD.
Então, falando com uma mexicana no SoulSeek pedi recomendações de bandas de lá, só pra aumentar meu leque de conhecimentos musicais. Ela me indicou duas bandas: Belanova e Sussie 4.

A Belanova faz um electropop, semelhante ao Miranda!, tendo como voz a Denisse Guerrero.
As batidas são ótimas, a Denisse é linda, a voz da Denisse é linda também, no melhor estilo "adolescente", perfeito pra cantar as letras características desse estilo de música. A banda faz um som bem original e, pelo que andei lendo, faz muito sucesso no México e em outros países latinos.


O Sussie 4 dentre as que citei é minha favorita. Fazem música eletrônica de força, dançante, com batidas fortes, encaminhado para o house. Misturam elementos do pop, rock, jazz e música latina, e no final você fica dançando mesmo sentado [como eu agora na frente do PC]. Recomendo a música Remote Control do Red Album só pra ter uma idéia do gostinho da banda.

E termina aqui "As Dicas Musicais do al•BE•r•TO". Falei de bandas latino americanas hoje porquê as pessoas tendem a esquecer que alguns países existem.
[e estou treinando pra escrever pra Rolling Stones um dia xD]

Santa Semana Santa

Não é um saco ver como todas as pessoas do Egito são branquíssimas e tem olhos azuis?

Eles só não conheciam o que era pente...


Odeio filme bíblico!

Esqueça a mídia

" agora o meu adeus
(bjo)
tchau ahhhaaa!
nao vai ficar comigo
eu sou seu castigo
quis me enganar
mas se iludiu! "

Tem coisa mais grotesca que isso?

Não sabe do que estou falando?
Como você não conhece o Júnior Artista, o fenômeno pop do Brasil?

Clica aqui então!

Fico besta como coisas como essa fazem tanto sucesso. Não só ele, mas um monte de "artistas" que tocam nas rádios e aparecem na TV que só denunciam o estado que a cultura brasileira se encontra.

Comentando numa comunidade do orkut hoje, estava explicando pra um moço lá a minha situação de neo-pobre.
Tenho educação. Tenho bom gosto. Gosto de boa música, de bons filmes e livros, vou a exposições de arte. E sou extremamente fudido.
Não compro muitos livros nem cd's, às vezes não saio de casa porque não tenho dinheiro, não como na rua pra economizar e pego o mínimo de ônibus possíveis. E vejo, a cada mês que passa, as coisas que eu gosto de fazer se tornando mais caras ou minha condição financeira indo pro buraco.

Mas eu posso estar morando na favela que for, nunca irei num show desse Júnior Artista! Ser pobre não significa que você tenha que se reduzir à tão pouco culturamente, nem que você tenha que ser uma "vítima" da mídia.

Assistam TV Cultura em vez de Faustão meu povo... e internet é muito mais que orkut, tá?! Esse já é um bom começo!

E agora...

" agora o meu adeus
(bjo)
tchau ahhhaaa!"

PS.: E o Big Brother Brasil terminou... vi no Click 21. Mas isso aqui não é blog de fofoca e não vou ficar falando disso! HA!

Quase Famosos

Imagine:

Anos 70 +
rock and roll +
revista Rolling Stones +
sua adolescência +
uma viagem +
a banda que você é muito fã!!!!!

Isso é o início da história de William Miller, um garoto de 15 anos, no filme Quase Famosos (Almost Famous) que assiti essa tarde. Quem curte o bom rock se identifica de cara com ele e fica com uma "pontinha" enorme de inveja!

William publicava matérias sobre música para o jornal de sua escola. Depois passou a escrever rewies para uma revista chamada Cream, até ser convidado pra acompanhar a turnê do Stillwater, banda que era fã, e escrever uma matéria para a revista Rolling Stones.
Tentando seguir os conselhos do seu amigo Lester Bangs, crítico de música, ele tenta não se envolver com a banda e ser o mais profissional possível. Mas com o passar do tempo ele acaba fazendo parte daquilo tudo.

Ao contrário de muitos filmes que falam de rock and roll, o sexo e as drogas ficam de figurantes. William não se envolve com nada disso, ele é um garoto doce demais para o rock, como diz Penny Lane, uma groupie pela qual ele se apaixona.


Numa visão geral, o filme fala das relações entre as pessoas. Fala de amizade, sobre pais e filhos, sobre ídolos e fãs, sobre sexo disfarçado de amor e amor disfarçado de sexo. Sobre a visão que temos de nós mesmos e como vemos todo o resto, sobre o que é realmente verdadeiro nas nossas vidas.
[na verdade, acho que eu sou um chato e fico procurando significados em tudo quando assisto um filme... ]

E sabe o que é mais legal nessa história? Ela é baseada em fatos reais. Cameron Crowe, diretor do filme, é o verdadeiro William. A banda fictícia Stillwater é baseada nas bandas que ele mais gosta dessa época [meu irmão quando viu a banda perguntou: - É o Led Zeppelin?]. E foi exatamente o Led Zeppelin que Crowe acompanhou.
A Penny Lane também existiu, e foi sua primeira paixão.

Enfim, o filme é como um Eu Te Amo para a Penny Lane, já que quando ele disse, ela não pôde ouvir [vocês verão quando assistirem...].

Há mil outros fatores que me fizeram adorar esse filme. Como o Lester Bangs falando de quem não é cool e uma cena em que, na entrada de um hotel, tem fãs de Bowie esperando ele chegar. [Bowie me persegue... tá vendo?]


[Trailler]


PS.: Agora fiquei com vontade de escrever pra a Rolling Stones... vê se pode?

Acertaram um pirulito em Deus!

Dia 30 foi meu aniversário. Nem ia postar mais nada sobre isso aqui, mas deu vontade agora. Na verdade quero mostrar uma coisa, mas antes tenho que listar as coisas que ganhei:

●Uma camisa de Raul Seixas!!!!! [da mesma pessoa que dei uma camisa de Raul no ano passado. Virou tradição agora!]

●Um LP de Bowie! Foi o Love You Till Tuesday, que tem a versão original de Space Oddity. Essa música de Bowie foi trilha da BBC na cobertura da primeira viagem tripulada à Lua.
[Space Oddity é minha música favorita dele, e ouví-la com aquele xiiiiii de disco de vinil é bom demais!]

●Um pirulito! Um pirulito daqueles grandões. [Já tem 1 hora que estou com esse pirulito na boca e nada dele terminar. Vou ficar diabético desse jeito!]
* é igualzinho esse da foto

●Meus pais não me deram nada de presente... O mês de março não é dos melhores aqui em casa. De qualquer forma estou tramando uma maneira de adquirir meus direitos de imagem.

●Melhor que qualquer presente, é poder passar uma tarde com as pessoas que você mais gosta. E foi o que fiz no meu Dia Internacional do al•BE•r•TO. Obrigado à todos que estiveram comigo sexta!

Sim, e porquê fiz essa pequena lista? Desculpa pra postar uma foto:
Vocês sabem o que acontece quando se junta um pirulito com David Bowie?


Passo mal de rir só de pensar nessa foto! Explicação pra foto aqui. Eu sei que já é um caso antigo, mas não consigo esquecer isso...

[60 fatos interessantes sobre DEUS]

[em breve edito e coloco uns links de fotos do dia do meu aniversário]

##

Entro no meu orkut hoje, depois de assistir Laranja Mecânica pela 4° vez:


Revelador não?!