Shortbus


Sabe o filme que eu e minha irmã íamos assistir citado no post anterior? O que tinha um cara filmando o próprio pênis nos primeiros 3 minutos?

Assistimos hoje [mesmo com minha mãe e uma amiga dela aqui].

Eu estava realmente apreensivo em assistir com minha irmã do lado, e correndo o risco de minha mãe aparecer a qualquer minuto. Digamos que o começo do filme é pornográfico. Sexo! Sexo! Sem censura. Mostrando tudo:
um cara, James, tentando fazer sexo oral em si próprio, um casal, Sophia e seu marido, experimentando diversas posições sexuais e uma dominatrix, Severin, chicoteando seu cliente que insite em irritá-la.
Essa é a apresentação dos personagens [e eu só conseguia pensar: esse filme é pornô!!! Nenhum outro filme não pornô mostra os orgãos sexuais em ação!].

Mas, no fim dessa primeira parte, um diálogo chama a minha atenção, denunciava que Shortbus não era apenas um filme que explorava o sexo de maneira explícita:

- Você pode descrever seu último orgasmo?
- Foi ótimo. Foi como se o tempo parasse e eu estivesse completamente sozinha.
...
- Você se sente triste depois?
- Sim
- Porque?
- Porque o tempo não parou. E eu não estava sozinha.


Os personagens são muito mais que sexo, o que caracteriza um filme pornô.
O relacionamento de James, que é gay, está em crise e ele tenta incorporar uma terceira pessoa na relação. A Sophia é uma terapeuta sexual que nunca chegou a um orgasmo. Severin nunca teve um relacionamento sério, tenta desenvolver sua veia artística e, quem sabe, morar num apartamento melhor.
O que eles tem em comum? Todos frequentam ou passam a frequentar um salão chamado Shortbus, onde arte e sexo andam lado a lado.

E lá todos procuram o que falta em suas vidas, demonstram suas fragilidades, descobrem incopatibilidades interpessoais, mostram-se incógnitas, trilham um caminho de auto-conhecimento e tentam ligar-se à outras pessoas, através do sexo. E porque não?

No final do filme, esquece-se o choque inicial causado pelas cenas de sexo, e fica, mais evidente, o forte choque emocional causado pelos personagens.

O filme ainda traz uma forte crítica ao EUA pós-11 de setembro. Em uma das cenas, num ménage a trois entre três homens, eles cantam o hino norte americano, um usando [imagine o quê] como microfone, e o outro... hum... ele pergunta assim:

- Essa foi a primeira vez que alguém cantou o hino nacional no seu rabo?
- Não.


Apesar do filme não ter pudores, não foi feito pra excitar. Ainda bem, pois eu estava assistindo com minha irmã... mesmo assim almofadas são itens necessários para evitar possíveis constrangimentos...


[Site oficial]
[Trailler]

1 Comments:

Blogger Ana said...

aueuauuuaueuuaue shortbus foi um filme muito divertido apessar dos constrangimentos e das almofadas molhadas...uia
Eu amei a severin e faria de td pra levar umas chicotadas dela afff como queria!
eskeceu de falar da trilha sonora viu?Muito super hiper fodastica(assim como o filme)
Sobre a parte do rabo...todos adoram akela pate...pq sera?:p
Ficou massa o poste
bjus bicha lok

6:52 PM  

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