C.R.A.Z.Y.

C.R.A.Z.Y. - Loucos por amor foi o filme que assisti hoje. Nunca tinha ouvido falar dele até essa tarde quando minha irmã chegou com o dvd. Na verdade íamos assistir outro, sendo que nos primeiros 3 minutos de filme, apareceu um cara filmando o próprio pênis, e minha mãe estava em casa, e ia achar aquilo tudo muito estranho...

Então resolvemos assistir mesmo o C.R.A.Z.Y. Que puta filme! Que puta trilha sonora!
Conta a história de Zac, desde do dia do seu nascimento, dia 25 de dezembro de 1960. A parte da infância é marcada principalmente pelos aniversários natalinos [imagine: todo dia de seu aniversário ter que ir pra Missa do Galo?].
Por nascer no mesmo dia do menino Jesus, a mãe de Zac acredita que ele tem um dom e pode curar pessoas feridas, já o pai de Zac desconfia que o filho é uma "borboleta".
Assim Zac cresce, orando pra ser um garoto igual à todos os outros garotos. Quando chega a adolescência esse conflito de identidade sexual de Zac fica ainda maior, primeiro para não decepcionar o pai, que ele tanto gosta. E segundo pela auto-rejeição.

O filme fala sobre drogas, religião, sexo e família, e passeia pelas décadas de 60 e 70 e início dos anos 80. Dá pra acompanhar a mudança visual e do gosto musical do personagem principal, que vai de Rolling Stones às batidas 80's.

Tem uma cena que vou me lembrar pra sempre: o Zac dublando a música Space Oddity de David Bowie [com direito a maquiagem igualzinha à de Bowie!]. Deu vontade de levantar e fazer a mesma coisa!!!
*Como foi a cena que mais gostei, dei print e coloquei aqui no post. E pra quem não conhece Bowie - tá perdendo tempo - foto dele aqui do lado.*

A trilha sonora ainda tem Patsy Cline, cantora country dos anos 50, Charles Aznavour, um cantor francês, e ainda Pink Floyd e Jefferson Airplane. Ponto alto pra música Crazy, que eu só conhecia na voz de Julio Iglesias [que minha mãe é fã], mas agora já tenho a versão original.

Quem quiser ver a cena dele dublando Bowie é só clikar nesse link. Dê uma olhada no Site Oficial do filme também.


PS.: Aproveitei o resto do dia e ouvi Bowie o tempo todo... e fiquei assim, querendo ser Bowie, David Bowie.