#


Esse domingo assisti uma reportagem no Domingo Espetacular sobre um garotinho de 8 anos que pesava quase 90 quilos. Ele tinha uma pré-disposição hormonal pra engordar, por causa de uma meningite que teve logo após nascer.
Claro que a obesidade lhe trazia vários problemas de saúde, e sua mãe era super preocupada com isso.
Durante a matéria eu não conseguia deixar de pensar se ele frequentava a escola.

Não existe ambiente mais hostil no mundo do que a escola. Só quem não era o mais bonito e nem o mais popular pode me entender. O problema em aceitar as diferenças começa lá. Ninguém pode ser mais gordinho, ou mais magrinho, ou ter o cabelo estranho, ser mais lento pra aprender, nem não saber jogar futebol.
E toda escola tem aquele bando de crianças super mimadas pelos pais que infernizam a vida das diferentes!

Tá! Eu não consigo parar de imaginar como esse garoto vai sofrer na escola! E não adianta o papo de que ele tem que superar e ser forte. Que merda! Todos sabemos que as coisas não são assim! Ele vai ser humilhado, vai passar inúmeros intervalos sozinho, vai ter apelidos terríveis e vai enfrentar "brincadeiras" de péssimo gosto.

Quem tem vontade de viver num mundo onde desde a infância as pessoas já fazem esse tipo de coisa? Desde pequenas já são tão cruéis?

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

É assim mesmo. Quando eu era mais nova, costumava ser o motivo de riso do colégio inteiro. Aquela guria feia pra caramba, gorda, de óculos, desajeitada, péssima nos esportes que só servia para estudar e pronto. Os outros não podiam passar por mim sem fazer um comentário ofensivo: riam quando eu não conseguia pegar as bolas no vôlei, mandavam cartas me esculhambando qause toda semana. O garoto que eu gostava me chamou de nojenta, imagine hahahaha foi no mínimo estranho. Na hora de pedir pesca todo mundo me bajulava... cambada de hipócritas nojentinhos. Ficou diferente a partir do final da 7ª série, eu comecei a andar com um garoto do 3º ano que curtia metal e jrock. Ele, digamos, foi meu "mestre" ou algo assim. Ele era uma pessoa boa e completamente louca, desligada de preconceitos bestas e moralismo falso. Eu me identifiquei com o estilo dele na hora. Acabei mudando bastante, dei o troco em todo mundo. Melhorei minha aparência, estraguei a vida escolar (notas) de muita gente que me fez mal e passei a ser vista como a "metaleira" (odeio esse termo) doida e drogada que, incrivelmente, pensava! (povo idiota)
Saí no final da 8ª série daquela desgraça de colégio e fui pra outro bem melhor ^^"

Esse gordinho vai penar muito no colégio, mas ou ele aprende a ser forte ou fica louco... as duas opções são válidas (y)

2:47 PM  

Postar um comentário

<< Home