#450

Um sábado que não tinha nada pra fazer e um monte de filmes pra assistir. Até tenho centenas de páginas pra ler, mas eu nem tchum pra elas.

O primeiro foi Uma Escola de Arte Muito Louca (Art School Confidential), com participação de meu professor de desenho de expressão e minha professora de história da arte. Brincadeiras a parte, conta a história de Jerome. Ele quer ser o maior artista do século XXI, descobre que antes precisa aprender os segredos de um bom boquete, se apaixona pela modelo das aulas de observação, se depara com a velha questão 'isso é arte?', numa escola de arte com todos os esteriótipos de uma escola de arte. Quase esqueci que tem um assassino estrangulador por lá.

Leia essa crítica. O filme é isso se você tiver com boa vontade sobrando. É puro sarro do ensino-crítica-conceito de arte.


Depois assisti Volver, meio que séculos depois de ser exibido nos cinemas. Gosto de Almodóvar, não sou muito especialista na sua obra, mas acho que só por ser um filme dele todos deveriam assistir e não preciso me esforçar pra convencer ninguém. Volver brinca com essa coisa da morte e mostra mulheres de personalidade forte. Tem a Penélope Cruz... a Penélope... eta mulher bonita!

E ainda Dirty Dancing pela milésima vez! Esse filme, como você sabe, conta a história de Baby. Baby era aquela menina recém-saída da adolescência, desengonçada e nariguda, que fugia do pai e ia dar pro gostoso do professor de dança no hotel-fazenda. [E essa é a melhor sinopse de Dirty Dancing que já li na vida! Só podia ser do Te dou um dado?.]

Assim, desde de criança é um dos meus filmes favoritos, a melhor trilha sonora, o casal de amor impossível mais legal, a coreografia final mais esperada (vocês precisam ver minha cara de besta no final), sem falar na Baby desajeitada que todo mundo trata mal no início e paga-pau no final. Melhor personagem estilo lixo ao luxo.


Adoro quando o pessoal segue o Patrick Swayze
[que, tomara, não morra logo]