#395

Sábado no Pelourinho, dirigindo-me ao show de Alceu Valença, vi a Bahia e Pernambuco num lugar só (e ninguém tinha avisado que meus dois estados preferidos estavam juntos).

Maracatu, ciranda, frevo... se liga nas fotos, que infelizmente não ficaram boas. Câmera de celular, à noite, é uma bosta.

Tá. Muito medo desses caras vestidos assim.

Siacabamos quando o batuque começa.

Descansando.


Show de Alceu: muito cheio. No começo pensei que aquele era o show mais desconfortável da minha vida (e olhe que já fui em show de death metal). Um passa-passa de gente, o pé sendo pisado, gente velha e chata reclamando de tudo. Tinha um tiozinho do meu lado que cantava/gritava terrivelmente, falava demais, até discutiu com meu amigo.

Analisando a fundo, estavam todos muito sensíveis nessa noite. Perdi a conta de quantas discussões assisti por causa de empurrão, por parar na frente de alguém, por pedir licença pra passar. Deu vontade de gritar "Tá, ok. Também fui encoxado e não estou reclamando de nada!".

O show foi lindo, divertido, Alceu é muito figura. A melhor parte foi quando ele disse que o show tinha acabado, mas que era pra gritarmos ALCEU, CADÊ VOCÊ? EU VIM AQUI SÓ PRA TE VER e ele voltaria pra cantar mais.
Só não entendi bem o final, quando ele saiu à francesa, enquanto uma banda de frevo tocava na frente do palco. Ninguém percebeu, estavam todos hipnotizados com umas menininhas, deviam ter menos de 10 anos, dançando frevo loucamente. [pra dançar frevo tem que ser louco! No primeiro passo, na primeira levantada de perna, eu ficaria paralítico].

Pena que não tenho boas fotos do show... Ao seu Valença, Alceu alcance - mas não perdi a piada.

Deu pra sentir a vibe 'lata de sardinha'?