#564

Caí de paraquedas num caruru hoje: Tiana, sensibilizada com a meu way of life vegetariano, foi perguntar na cozinha o que não tinha camarão. Resposta: só o frango e o arroz.

Pulei direto pra sobremesa! LA-LA-LA-LA!

#563

Decreto que não calculo mais nível de viadagem a partir desse momento, parce que:

1° - cansei;
2° - mágoa. de cabocla. fortíssima;
3° - o alcance de níveis inimagináveis. E, convenhamos, viadagem tem limite;
4° - sim, isso é não é um diálogo.

#562

Essa semana não é que me bateu uma super vibe j-music? E há aquela droga de memória musical, que eu fico associando momentos com músicas/bandas e, eu que já não tenho saúde pra aguentar as coisas do presente mais as pressões do futuro, me vi com uma baita deprê "recordar é viver, não quero mais brincar disso!".

Se liguem no repertório escolhido para ouvir no ônibus, as melhores baladas do rock/pop nipônico, que você não precisa saber neca de japonês pra ficar na lama:

Ai Otsuka - Planetarium [lamento não ter um PV... o EP dessa música tem a capa mais fofinha do mundo!]
Luna Sea - Love Song
The Trax - Tears (versão em Coreano)
L'arc en Ciel - Ophelia e Hoshizora
Moi dix Mois - Perish [pegada gótica inegável]
Kagrra, - Omou [tem essa vírgula no nome da banda mesmo]
Arashi - Love so sweet [é boy band sim, e não tenho vergonha de dizer que gosto]
Izabel Varosa - Juliet [pior PV de jrock que já vi na vida!]
Utada Hikaru - Flavor of Life [ela cantando ao vivo ♥ ♥ ♥]

Eu recomendo. Só não misturem com a trilha sonora de Once que dá merda. Quem avisa, amigo é.

#561

E quando eu acho que mais nada no mundo me surpreende, algo me choca! Me sinto um pinto em pré-nascimento desde ontem de noite. Assim, FAZ PARAR!??!?!

...se eu contasse, vocês ficariam desse jeito [como em "Just" do Radiohead].

#560

E daí que achem que é tudo putaeviado? Se me perguntarem eu confirmo, conto coisas e causos e ainda chamo pra suruba.

#559

Alguém pode me dar aquele tiro que pedi de presente no Natal do ano passado agora. POR FAVOR??!!!

#558

Betow, 20 anos, drogado, prostituído, gripado e viciado em Everwood.

#557

Faz semanas que tenho que mandar um release do meu trabalho como DJ pra anexarem no projeto do CooperaRock03. Mas eu sou uma pessoa que não consegue cumprir absolutamente nada em nenhum prazo. Se você me pedir uma coisa pra daqui um ano, eu atraso. Parei de lutar contra isso.

Eles cansaram e fizeram por mim, um bem brega como eu:

Despretensioso. É como pode ser caracterizado o setlist do Dj Betow. Com faixas que vão do funk underground carioca ao popular arrocha da soterópolis, todos se contagiam com suas performances atrás das pickups. O rock’n’roll também tem seu lugar garantido entre as canções tocadas por Betow, assim como alguns gêneros da música francesa dos anos 70, traçando um ritmo e estilo muito associados à juventude: perpassando por músicas nacionais que marcaram a infância e movimentos culturais como o tropicalismo que mudaram a cultura brasileira. Sua primeira apresentação foi no “Cooperarock 2”, show beneficente realizado pelo grupo de voluntários de Salvador “Cangaceiros da Alegria”, em outubro de 2007.
Desde então, o Dj Betow vem participando de diversos eventos na cidade. Segundo o próprio: “Topo tudo. Desde festa de casamento a discotecagem fuck music na lua de mel.”

Aí pediram uma foto minha. Mandei e pediram o nome do fotógrafo, respondi Ana irmã de betow.

Quando eu tomo Resfenol eu falo umas coisas super esquisitas.

#556

Esqueci de contar. Sexta foi aniversário de Caio Fernando Abreu e o plano era assistir "Onde andará Dulce Veiga?", mas já tinha saído de cartaz. Nesse meio tempo, fui na Kasa Andrade e lembrei que um amigo sempre dá um nome falso na hora de fazer a nota fiscal. Não resisti, dei o nome do Caio, só 'Caio F'.

Comemoração particular da data. Todo mundo que lê Caio F. tem meio que inveja dele.

#555

Eu tinha que escrever a merda do relatório sobre as visitas à comunidade quilombola, o projeto de pesquisa e extensão que participo, mas não sei bem o que aconteceu, talvez os três comprimidos de remédio pra gripe-resfriado-febre-dores musculares-cefaleía-levanta defunto que tomei pra acelerar o processo de cura do que seja lá que eu tenha [mas que com absoluta certeza esse remédio resolve] tenha inibido o meu processo criativo.

Ou talvez seja aquela comum falta de revolta, de vontade, paixão, de ódio, de qualquer coisa que mova o mundo, que não existe nas pessoas (maioria) e que desaparece em mim nesta noite. Eu não estou extremamente puto com nada, nem deprimido. Aí me pergunto que merda eu estou agora, porque pra mim não faz sentido. Até tenho motivos pra estar pra lá de marrakesh, mas a justificativa, a causa, é broxante. Não uma específica, mas "a" "coisa" "motivo", "o" "motivo" pra tudo, tem que ter?

A razão do meu relatório é dinheiro. E é isso que me preocupa. Não o ter dinheiro, mas não escrever sabendo que disso depende o ganhar dinheiro. Há também umas razões acadêmicas, sobre produção de conhecimento etc etc que é de domínio coletivo e vocês conhecem, e nesse caso não é voluntário, então esquece. Sabe, já desisti de escrever o relatório. Ficarei aqui, com minha coriza enchendo o saco, escrevendo sobre qualquer coisa que eu nem sei, ouvindo Nina Simone [li um texto foda sobre ela hoje, da Clara Averbuck]. Entregarei sexta, quem perde sou eu mesmo...

Vou dormir. Boa noite.

#554

Estar doente tem um lado bom quando você ainda estuda no ensino fundamental ou médio. Por mais que eu tente me convencer que é ótimo dormir até tarde ou assistir Dragon Ball Z na TV Globinho, a distante lembrança de perder em alguma matéria por falta volta como um pesadelo muito assustador e aí já viu: sinto culpa. Isso não é normal.

#553

Acordei assim hoje, achando que posso fazer qualquer coisa, sapatear, cozinhar algo diferente de miojo, ser brilhante! É tão bom se sentir capaz mesmo ouvindo música deprê.

Faltam 15 minutos pra o dia terminar e eu quero Hiltonnn 50 na capital da resistência! SALVADORRRR! *Desculpem. Não sai da cabeça*

#552

Eu não entendo bem porque Parada Gay em Salvador, já que Salvador É gay. Tipo, qualquer dia, qualquer lugar, qualquer hora é uma parada bem gay essa cidade. E tudo aqui é meio carnaval, prévia de carnaval, ressaca de carnaval, parada gay, carnaval 2.0, carn...

Fui pra Parada Gay, usei camisa "a gente se ama" e chapéu colorido, ri com as drags, com as performances das drags, falei mal de go go boy, dancei bate cabelo, só presenciei dois beijos gays, mas foi legal ver aquela quantidade de gente com jeito que apoiava, respeitava, aceitava, "não homofobia" etc etc.

Fui assaltado. O mundo não é tão colorido em 1400 tons de rosa cintilantes em degradê quanto parece. É terrível ouvir um "quero ver você tirar no mínimo 5 reais do bolso se não te furo todo com essa faca" e pensar FUDEU! SÓ TENHO R$1,50!.

Péssimo fim de noite pra mim e pra ele. A sorte foi não levarem a mochila [meu celular e uma câmera digital estavam nela]. Acho que a cara de pobre me salvou.

#551

Mostrar o que é uma pessoa que pensa no futuro: hoje comprei uma squeeze com suporte pra bicicleta. Aí quando eu aprender a andar de bicicleta e comprar uma pra chamar de minha, já terei uma squeeze que encaixa perfeitamente nela. :D

#550

Apesar de minha falta de saco, mau humor e vontade de mandar tomar no cu pro espaço, eu continuo amando.

A gente se ama! É inegável! Vocês sabem.



*Post #550 Especial Nojinho. Xingamentos, reclamações, palavras de ódio, rogação de pragas, receitas de bolo etc, no "Comentários Eróticos" mais próximo.

#549

Tem duas coisas que adoro em filmes dos anos 80: baile no final e a Molly Ringwald. Aí acabei de assistir A Garota de Rosa Shocking, de novo, e essa coisa final feliz, amor impossível, beijo no último minuto, roupa new wave, dancinha new wave, baile etc, me deixa tão, tão...

Ok. Nojento. Parei.

#548

Waldick Soriano morreu.

Estou arrasado.

#547

Anônimo said...

Por isso a internet é perigosa... Tem cada babaca escrevendo sua frustrações pessoais e infantilizadas em espaços da net, como esse blog inútil... Tem pessoas incapazes de expor sua visão de mundo porque são covardes de dizer o q pensam, mesmo diante de um playboy babaca, por isso usam um meio como esse para se reafirmar como gente... Deveria ter vergonha disso tudo.

Isso aqui está ficando cada vez mais divertido, até porque adoro gente que não lê o que escreve, sem culhão e com muito tempo livre e ocioso. Assim, dá pena, vontade de ajudar... vou rezar por você, Sr. Anônimo (sobrenome Coragem), agradecendo pelos grandes ensinamentos de como expor nossa visão do mundo de uma maneira não-virtual [exercitando a bondade religiosa que tanto me falaram na infância].

[Nem mando tomar no cu, porque até pra dar a bunda é necessária muita coragem.]